Você,
provavelmente,
deve ter vindo do inferno pra me atazanar.
Você vai ver,
gente assim não vai pra frente,
estaciona, para, não sai do lugar.
por Bruno Morais
13 abril 2010
15 março 2010
Cidadão da Mata
Amo, amo a mata!
Porque nela não há preços.
Amo o verde que me envolve...
o verde sincero que me diz que a esperança,
não é a ultima que morre.
Quem morre por último é o herói.
E o herói, é o cabra que não teve tempo de correr...
por Arnaud Rodrigues e Chico Anísio
Porque nela não há preços.
Amo o verde que me envolve...
o verde sincero que me diz que a esperança,
não é a ultima que morre.
Quem morre por último é o herói.
E o herói, é o cabra que não teve tempo de correr...
por Arnaud Rodrigues e Chico Anísio
21 fevereiro 2010
6 minutos
Nasceram Flores
Num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro, meu amor
São flores de um longo inverno
por Otto
Num canto de um quarto escuro
Mas eu te juro, meu amor
São flores de um longo inverno
por Otto
19 fevereiro 2010
Saudade, Saudade
saudade das nossas conversas, da nossa cervejinha
saudade da tua casinha aqui ao lado
saudade de tu
saudade da gente
saudade, saudade
por Betita
saudade da tua casinha aqui ao lado
saudade de tu
saudade da gente
saudade, saudade
por Betita
28 janeiro 2010
Sai pra lá
doce vontade,
amarga lembrança
o que se foi
teima em voltar
e não carece explicação
apenas lamentar
um dia foi bom
agora nem vale lembrar
remedidado está
não tem solução
um dia foi
agora num quero não
e não tem choradeira
nem apelação
pegue suas coisas
e parta em outra direção
nada de lamentar
nem se avexe em explicar
o ocorrido não volta mais
não adianta telefonar, escrever
mudo estou, calado vou ficar
saia daqui, vá pra lá
largue do pé
vá passear
resolvido estou
não vou mais atrás voltar
por Márcio Guerra
amarga lembrança
o que se foi
teima em voltar
e não carece explicação
apenas lamentar
um dia foi bom
agora nem vale lembrar
remedidado está
não tem solução
um dia foi
agora num quero não
e não tem choradeira
nem apelação
pegue suas coisas
e parta em outra direção
nada de lamentar
nem se avexe em explicar
o ocorrido não volta mais
não adianta telefonar, escrever
mudo estou, calado vou ficar
saia daqui, vá pra lá
largue do pé
vá passear
resolvido estou
não vou mais atrás voltar
por Márcio Guerra
24 novembro 2009
A continuação
O contra, o encontro, a contração
A era, o eros, a erosão
A fera, a fúria, o furacão
O como, o cosmo, a comunhão
A comunhão
O pré, a prece, a procissão
O pós, o póstumo, a possessão
A cor, a corte, a curtição
Amor, a morte, a continuação
A continuação
por Lenine
A era, o eros, a erosão
A fera, a fúria, o furacão
O como, o cosmo, a comunhão
A comunhão
O pré, a prece, a procissão
O pós, o póstumo, a possessão
A cor, a corte, a curtição
Amor, a morte, a continuação
A continuação
por Lenine
18 novembro 2009
Cangote
Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem lembro
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar
por Céu
Não há neste mundo o que me bote
Pra sair daqui
Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem lembro
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar
por Céu
13 novembro 2009
Recordações
O que a gente faz com as recordações?
Música, revistas, livros
Presentes, poemas
O lugar onde tudo começou
O restaurante daquele jantar especial
Como apagar tudo isso?
O que fazer com as fotos nas paredes, no computador
No celular, mensagens dão conta de uma história que chegou ao fim
Difícil mudar os planos para a viagem nas férias,
O fim de semana prolongado,
A comemoração do aniversário,
O natal,
O ano novo.
O que fazer?
O que desfazer?
Até quando as lembranças devem ser cultivadas?
O que devemos guardar?
O que fazer com as lembranças que vão ficando empoeiradas
Na gaveta,
No armário.
Recordações que agora só servem para ocupar espaço
Na memória,
No coração.
por Márcio Guerra
03 novembro 2009
Sensações
Novas experiências e descobertas inesperadas
Amores que vêm e vão
Desencantos que se perdem com o tempo
E deixam a sensação que nada é para sempre
De resto, apenas a lembrança, a saudade
Que muitas vezes se esvaziam diante do presente
E tudo que parecia eterno vira pretérito, efêmero
Abrindo precedentes para novas sensações e expectativas
Que no futuro talvez se esvaeçam como no passado
E mais uma vez transforme tudo em simples recordações
por Márcio Guerra
Amores que vêm e vão
Desencantos que se perdem com o tempo
E deixam a sensação que nada é para sempre
De resto, apenas a lembrança, a saudade
Que muitas vezes se esvaziam diante do presente
E tudo que parecia eterno vira pretérito, efêmero
Abrindo precedentes para novas sensações e expectativas
Que no futuro talvez se esvaeçam como no passado
E mais uma vez transforme tudo em simples recordações
por Márcio Guerra
10 setembro 2009
Poesia bandida
"Vivos somos traídos
Presos somos esquecidos
Mortos só deixamos saudade"
"poesia" pichada no Rio Comprido, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
Presos somos esquecidos
Mortos só deixamos saudade"
"poesia" pichada no Rio Comprido, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.
03 agosto 2009
Gafieira no avenida
Quis vir ver você
E não te fazer sofrer
Quem disse que vivi por mim
Foi por você
Que eu sempre respirei
Minha intenção de vida
por Jorge Dupeixe e Lúcio Maia
E não te fazer sofrer
Quem disse que vivi por mim
Foi por você
Que eu sempre respirei
Minha intenção de vida
por Jorge Dupeixe e Lúcio Maia
13 julho 2009
Abruptamente
abrupto (!)
de sopetão
como um tapa na cara
morte súbita
instantânea
como um choque
um curto-circuito
uma surpresa (!) um motivo (?)
súbito
no susto
muito puto
abruptamente
o fim (!)
por Márcio Guerra
de sopetão
como um tapa na cara
morte súbita
instantânea
como um choque
um curto-circuito
uma surpresa (!) um motivo (?)
súbito
no susto
muito puto
abruptamente
o fim (!)
por Márcio Guerra
11 julho 2009
Me diga o que não foi legal
Senhora, me diga o que não foi legal
Dei pra você o que ganhei de outras
Isto tudo me parece muito natural.
Que seja, uma descontentaçao musical
As harmonias às vezes são outras
E distorcem o sentido original.
Por vez, meu sentido não seja o seu
Ficou sem sentido eu te dar mais explicação
E assim, presumindo você me classificou
Melhor fosse eu sair e ir embora
Voltar aqui outra hora
E a senhora me ter mais consideração
Melhor, fosse esperar que a senhora
Mande esta raiva simbora
Que esta história não merece tanta atenção, não
Não se maltrate por desconfiar
A vida termina senhora do recomeçar
Não esquente a cabeça
Se é pra ficar noiando
Esqueça.
por Fábio Trummer
04 março 2009
O buraco do espelho
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí
pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some
a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve
já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora
por Arnaldo Antunes
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí
pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some
a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve
já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada
o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora
por Arnaldo Antunes
02 março 2009
Ponto de vista
No ônibus você vê a cidade sempre de lado
Para ver a cidade de cima, só no avião
No metrô, vemos por baixo
Já no carro, uma cidade sempre engarrafada
A pé, você pode ter vários pontos de vista
Mas além de cansado, você corre o risco de ser assaltado.
por Márcio Guerra
Para ver a cidade de cima, só no avião
No metrô, vemos por baixo
Já no carro, uma cidade sempre engarrafada
A pé, você pode ter vários pontos de vista
Mas além de cansado, você corre o risco de ser assaltado.
por Márcio Guerra
Lembranças
Deu uma saudade da porra!
Assim, de repente, um monte de recordação...
Se ela tivesse por perto, largaria tudo pra tomar um chope.
Agora! Já!
Muita falta das conversas, da cumplicidade,
Do carinho, do amor e até das brigas
Amo! Muito! Sempre!
por Márcio Guerra
Assim, de repente, um monte de recordação...
Se ela tivesse por perto, largaria tudo pra tomar um chope.
Agora! Já!
Muita falta das conversas, da cumplicidade,
Do carinho, do amor e até das brigas
Amo! Muito! Sempre!
por Márcio Guerra
16 fevereiro 2009
Freva aí, trava a perna aí...
Já apertaram o botão da folia
Terreno de alegoria maior
E as avenidas já fervendo suadas
Que gigante tentação enfeitada
E no meio do tudo
Seu pecado lhe encontra
Solto na buraqueira
Olinda-Recife
De ponte pula
Sobe e desce ladeira
Carnaval vem sempre
Vai tremer a terra
Pra tremer a terra
Carnaval vem sempre
Trechos de "Carnaval" por Jorge Du Peixe
Terreno de alegoria maior
E as avenidas já fervendo suadas
Que gigante tentação enfeitada
E no meio do tudo
Seu pecado lhe encontra
Solto na buraqueira
Olinda-Recife
De ponte pula
Sobe e desce ladeira
Carnaval vem sempre
Vai tremer a terra
Pra tremer a terra
Carnaval vem sempre
Trechos de "Carnaval" por Jorge Du Peixe
11 fevereiro 2009
Rumo
aprumo o rumo
na direção oposta
seguindo a linha
trilhando o destino
no prumo, nos trilhos
aposta incerta
num certo caminho
na linha, aprumo
o rumo, a aposta, o destino
por Márcio Guerra
na direção oposta
seguindo a linha
trilhando o destino
no prumo, nos trilhos
aposta incerta
num certo caminho
na linha, aprumo
o rumo, a aposta, o destino
por Márcio Guerra
02 janeiro 2009
O Amor
O encontro, a descoberta
Momento de intensa troca
Beijos, carícias, abraços
Cumplicidade e gozo
Amor recente e sem limites
Envolvimento completo
A vida resumida àquele instante
Nosso mundo confinado num pequeno quarto
Uma cama como morada eterna
Testemunha da entrega e do prazer
Corpos que se mostram por inteiro
Mãos que tocam a intimidade
Palavras, sensações, abraços
Sono compartilhado
Uma noite que não precisava acabar
Uma manhã que traz de volta à realidade
E sobram apenas recordações
Vestígios por todos os lados
Além do cheiro nos lençois
Fica a lembrança, a saudade
O amor
Momento de intensa troca
Beijos, carícias, abraços
Cumplicidade e gozo
Amor recente e sem limites
Envolvimento completo
A vida resumida àquele instante
Nosso mundo confinado num pequeno quarto
Uma cama como morada eterna
Testemunha da entrega e do prazer
Corpos que se mostram por inteiro
Mãos que tocam a intimidade
Palavras, sensações, abraços
Sono compartilhado
Uma noite que não precisava acabar
Uma manhã que traz de volta à realidade
E sobram apenas recordações
Vestígios por todos os lados
Além do cheiro nos lençois
Fica a lembrança, a saudade
O amor
por Márcio Guerra
29 dezembro 2008
Recomeço
"Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar"
Feliz novo ano.
Texto em aspas por Frejat. Fragmento da canção "Amor pra Recomeçar".
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar"
Feliz novo ano.
Texto em aspas por Frejat. Fragmento da canção "Amor pra Recomeçar".
19 dezembro 2008
Só o que me interessa
(...)
Às vezes é o instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto
E é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa meu relógio
Acalma minha pressa
Me dá sua palavra
Sussura em meu ouvido
Só o que me interessa
por Lenine
Às vezes é o instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto
E é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa meu relógio
Acalma minha pressa
Me dá sua palavra
Sussura em meu ouvido
Só o que me interessa
por Lenine
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